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Irã afirmou que suas instalações nucleares não sofreram danos, apesar das explosões recentes. A nação tem uma rede de centros de pesquisa em energia nuclear espalhados pelo país, incluindo unidades de desenvolvimento de tecnologia e produção de urânio. A central subterrânea de Natanz é a mais importante dessas instalações, responsável pelo enriquecimento de urânio.
O enriquecimento de urânio é um processo que separa diferentes tipos da substância, aumentando sua concentração para que as usinas nucleares possam gerar energia. A maioria das usinas nucleares precisa de uma variante específica de urânio, que representa menos de 1% do urânio encontrado na natureza.
O Irã anunciou em 2019 que ultrapassou o limite de estoque de urânio, o que aumentou as tensões internacionais. Em 2023, observadores internacionais afirmaram que o país já estava enriquecendo urânio a mais de 80%. Segundo cientistas, o país poderia chegar a 90%, o nível necessário para produzir armas nucleares.
A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) foi impedida de entrar nas instalações nucleares do Irã em 2023. No entanto, relatou que o país já teria armazenado uma quantidade de urânio 22 vezes maior do que era previsto no acordo de 2015.
A aceleração do programa nuclear do Irã preocupa o mundo, especialmente Israel, que tem sido um inimigo do Irã por décadas. A capacidade militar nuclear é o que distingue os grandes Estados, e o Irã poderia se tornar o segundo país com essa capacidade no Oriente Médio, ao lado de Israel.
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