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presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a recentemente repricificação no mercado brasileiro está relacionada principalmente ao cenário externo, mas também está ligada à mudança da meta fiscal do governo. Ele mencionou que o Banco Central precisa de tempo para entender os efeitos disso em sua função de reação. As taxas futuras de juros e o dólar estão subindo no Brasil desde a semana passada, e o Federal Reserve adiará o início do processo de cortes de juros. No Brasil, outro fator impulsionou as taxas e o dólar: a decisão do governo Lula de reduzir a meta fiscal para 2025 de superávit de 0,5% do PIB para resultado primário zero. A curva de juros brasileira agora precifica corte de apenas 0,25 ponto percentual da taxa básica Selic em maio, e não de 0,50 ponto percentual como vinha indicando o BC. Atualmente, a Selic está em 10,75% ao ano. Roberto Campos Neto reforçou que não há uma "relação mecânica" entre mudanças na área fiscal e a política monetária e que o BC precisa de tempo para entender o que a reprecificação significará para a função de reação da instituição.

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