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os entrevistados pela Quaest, 17% não acreditam que o governo cobraria imposto sobre o PIX e 16% afirmaram não saber do assunto. Entre os brasileiros que tomaram conhecimento da notícia, 68% ficaram sabendo que o Governo Federal desmentiu a informação falsa e 31% não ficaram sabendo. Sobre a revogação da fiscalização, 55% disseram que ficaram sabendo e 45% disseram que não ficaram sabendo. O levantamento mostrou também que 88% dos entrevistados souberam das mudanças nas normas de fiscalização do PIX e 87% afirmam que ouviram a informação de que o governo federal cobraria taxa em movimentações via PIX. A Quaest ouviu 1,2 mil pessoas entre os dias 15 e 17 de janeiro e os monitoramentos foram feitos levando em consideração dados coletados entre 1º e 16 de janeiro, às 15h. As mudanças nas regras da Receita monitorariam movimentações via PIX acima de R$ 5 mil por mês, no caso de pessoas físicas, e R$ 15 mil mensais, no caso de pessoas jurídicas. E incluía nesse monitoramento das "instituições de pagamento" — que ofertam o serviço das "maquininhas", por exemplo. De acordo com Nunes, para obter os dados, a Quaest uniu monitoramento de redes sociais, monitoramento de grupos de WhatsApp e pesquisa de opinião para entender a polêmica do PIX. O que motivou esse recuo do governo foram fake news que se espalharam sobre o PIX. De acordo com Haddad, nunca houve intenção de taxar essa modalidade de pagamento. O governo tinha atualizado as normas de monitoramento de movimentações financeiras da Receita Federal e o PIX entraria nessas normas, como já é feito com cartões de débito e de crédito. Na prática, nada muda nos termos da fiscalização.
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