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Revolução Constitucionalista de 1932 foi um movimento armado ocorrido no estado de São Paulo contra o governo provisório de Getúlio Vargas, que havia sido instituído dois anos antes através de um golpe de Estado. O movimento foi liderado pelos soldados paulistas e teve como resultado a criação da Lei Estadual n.º 9.497 em 5 de março de 1997, que estabeleceu o dia 9 de julho como feriado estadual em comemoração ao movimento. No entanto, o feriado não é comemorado em outros estados brasileiros.
A lei federal n.º 9.093, sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 12 de setembro de 1995, definiu que cada estado da nação escolhesse uma data magna para ser transformada em feriado civil. No caso de São Paulo, a data escolhida foi o dia 9 de julho. O projeto de lei n.º 710/1995, proposto pelo deputado estadual Guilherme Gianetti, foi aprovado pela Assembléia Legislativa e deu origem à Lei Estadual n.º 9.497, sancionada pelo governador Mário Covas.
A data escolhida para o feriado não requer manutenção através de legislações específicas, como a assinatura de um decreto renovando-o ano após ano. O governo paulista organiza anualmente um desfile cívico-militar para relembrar o movimento.
A Revolução Constitucionalista de 1932 ocorreu em São Paulo como uma reação ao afastamento do general Bertoldo Klinger, simpático ao movimento. O movimento teve adesão popular, mas perdeu força porque os revoltosos de outros estados acabaram controlados pelo governo e as armas encomendadas no exterior não chegaram aos paulistas. No final, mais de 600 constitucionalistas foram mortos nas batalhas, segundo as contas oficiais.
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