A
saúde cardíaca das mulheres declina rapidamente após a menopausa. O risco cardiovascular feminino aumenta significativamente durante a transição da fase reprodutiva para a não reprodutiva, que inclui a menopausa. Durante este período, as mulheres perdem a proteção do hormônio estrogênio, que entra em declínio. Os pesquisadores responsáveis pelo estudo enfatizaram a importância de reconhecer precocemente sinais de doença cardíaca em mulheres na menopausa. As mulheres, especialmente aquelas na pós-menopausa, muitas vezes não são avisadas sobre os riscos que surgem nessa fase. Acabam não fazendo o rastreamento necessário. Doenças cardíacas são a principal causa de morte para ambos os sexos. O escore de cálcio coronariano é o exame que detecta e quantifica calcificações presentes nas artérias coronárias. Os pesquisadores analisaram os dados de 579 mulheres na pós-menopausa que tomavam estatinas para controlar o colesterol e haviam se submetido a dois escores de cálcio num intervalo de um ano. A calcificação se acelerou entre elas, se comparadas com os homens. O estudo publicado na revista científica "Journal of Affective Disorders" afirmou que 40% das mulheres na perimenopausa enfrentam um risco aumentado para um quadro de depressão. No entanto, a atividade física é a melhor garantia para a qualidade de vida de mulheres na meia-idade. Um levantamento com mais de dez mil australianas mostrou uma relação consistente entre o exercício regular e uma velhice saudável, mesmo quando as participantes passaram a se exercitar apenas após os 50 anos.

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