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Apoiadores de Biden retiram doações por medo de 'desastre total'

Creditos: ÚltimoSegundo

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urante o debate presidencial entre Joe Biden e Donald Trump em Atlanta em 27 de junho de 2024, os doadores do Partido Democrata ficaram preocupados com o desempenho polêmico de Joe Biden. Isso levou a discussões com consultores políticos sobre as regras de candidaturas e a possibilidade de remover Biden da disputa, mesmo contra sua vontade. Grandes doadores, como Ron Conway e Laurene Powell Jobs, conversaram por mensagens e e-mails sobre uma possível "catástrofe" no caso de eleição. A ideia seria conversar com a primeira dama Jill Biden para dissuadir a candidatura do marido. Após isso, grandes doadores cancelaram eventos de doação e um deles enviou um e-mail com assunto "Desastre total" após assistir ao discurso. Os doadores então começaram a pensar em intervenções diretas. A retirada de doações criou um grande problema, pois a vantagem financeira de Biden diminuiu drasticamente em comparação a Trump, seu oponente nas eleições. No início, Biden tinha uma vantagem de US$ 100 milhões, mas em junho, seu caixa acumulou US$ 212 milhões contra US$ 235 milhões de Trump. Após o alarme causado pelo discurso, Biden garantiu que continuaria na disputa e disse: "Não sou jovem, mas sei dizer a verdade." A assessoria de Biden teve pouco ou nenhum contato com os doadores e alguns foram avisados pelo comitê financeiro nacional do candidato. Reid Hoffman ficou surpreso pela quantidade de mensagens recebidas perguntando se deveria haver uma campanha pública para pressionar o presidente Biden a se afastar após seu desempenho ruim no debate.

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