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Polícia Civil, em cooperação com o Ministério Público (MP), iniciou uma operação chamada "Freedom" após receber denúncias de pacientes e populares sobre a situação das clínicas de reabilitação de drogas na região de Presidente Prudente. Durante a investigação, foi constatado que muitos pacientes estavam sendo mantidos contra sua vontade nas residências de reabilitação. Os quartos eram trancados durante a noite e os pacientes eram dopados excessivamente quando pediam para sair das clínicas. O contato com os familiares era limitado e alguns relatos apontavam para o crime de tortura. O delegado da Polícia responsável pela investigação, Rafael Galvão, deu voz de prisão a oito pessoas suspeitas de crime de cárcere privado. Os suspeitos permaneceram presos e passarão por audiência de custódia. O promotor de Justiça considerou que os locais vistoriados eram insalubres e violavam os direitos humanos dos cidadãos. A ação conjunta com o Ministério Público reforça a necessidade de seguir todas as modalidades de internação mediante a lei e mostrar a Polícia Civil como garantidora dos direitos de todos os cidadãos, inclusive os em situação de drogadição. A operação contou com a participação de 14 policiais civis, um membro do Ministério Público, duas técnicas do Núcleo de Assessoria Técnica Psicossocial do MP, bem como apoio da Vigilância Sanitária municipal e estadual, e Assistência Social.
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