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'Arrancaram um direito da minha filha', diz mãe que recebeu diploma em nome de estudante da UFRGS morta a tiros em Porto Alegre

Creditos: G1

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estudante Sarah Domingues, de 28 anos, foi baleada e morta em Porto Alegre enquanto realizava pesquisas para seu trabalho de conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Sua mãe, Marta, relata que foi uma homenagem bonita, mas dolorosa para a família, pois Sarah esperava muito por essa cerimônia e não pôde presenciá-la. Durante a cerimônia, o nome de Sarah foi recebido sob aplausos da plateia e dos formandos, que se levantaram para a homenagem.

    Sarah deixou sua cidade natal, Campo Limpo Paulista, para estudar no Rio Grande do Sul e concluir seu ensino superior. Ela foi assassinada em Porto Alegre em um ato de violência que também resultou na morte do dono do estabelecimento onde ela estava. A polícia acredita que o alvo dos criminosos seria o dono do estabelecimento, que estava incomodado com o tráfico de drogas na região.

    A família de Sarah deve ficar no Rio Grande do Sul até a próxima segunda para continuar com as investigações sobre o crime. Sarah foi coordenadora do Diretório Central dos Estudantes (DCE), diretora da União Nacional dos Estudantes (UNE) e integrou o Conselho Universitário da UFRGS. Após a morte da estudante, o Diretório Acadêmico da Faculdade de Arquitetura da universidade foi renomeado para "DAFA Sarah Domingues - UFRGS".

    O trabalho de conclusão de curso desenvolvido pela estudante foi sobre a necessidade de um projeto urbanístico para combater as frequentes enchentes que atingem a região das ilhas. A família de Sarah também visitou a Ilha das Flores, onde a jovem foi morta, e lembrou a dedicação da estudante na luta pela moradia digna.

    A polícia acredita que a morte de Sarah pode ter sido realizada por um grupo criminoso da Zona Norte da capital, com o qual a estudante teria envolvimento. Um homem preso por envolvimento em grupo criminoso com ação na Zona Norte de Porto Alegre foi considerado um dos presos pelos assassinos da estudante. A polícia também cedeu imagens que mostram a conduta dos criminosos e o conflito entre os criminosos de diferentes grupos.

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