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China enfrenta uma crise demográfica, com a taxa de pessoas acima dos 65 anos aumentando de 7% em 1971 para 28% em 2019. Isso está provocando uma mudança no perfil demográfico do país e uma diminuição da oferta de mão de obra. Para lidar com essa situação, o governo chinês está considerando aumentar a idade mínima para a aposentadoria, que atualmente é de 50 anos para trabalhadoras braçais, 55 anos para mulheres em cargos administrativos e 60 anos para homens. Essa mudança foi motivada pelo fato de que a expectativa de vida atual é de cerca de 80 anos, muito mais do que quando esses patamares foram estabelecidos.
O aumento gradual da idade de aposentadoria pode ajudar a manter um número suficiente de trabalhadores e aliviar a pressão sobre o sistema de pensões. No entanto, também pode criar desigualdade, pois servidores públicos e trabalhadores urbanos têm pensões mais generosas do que os imigrantes que vão para a cidade ou os moradores do campo. O governo chinês promete lidar com essa questão de forma flexível e voluntária.
A mudança também tem implicações para os jovens, que se deparam com a perspectiva de uma trajetória profissional estendida em uma economia que luta para se recuperar da crise imobiliária que começou em 2022. A gritaria geral após rumores de que os nascidos após 1990 só poderiam se aposentar com 65 anos. Quem tem menos de 30 anos reclama que, quando nasceu, o partido comunista dizia que havia gente demais no país; cresceu ouvindo que havia poucos velhos; e agora é avisado que é novo demais para se aposentar.
A China tem uma meta de crescimento de 5% para este ano.
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