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primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, anunciou planos para implementar uma idade mínima para o uso de redes sociais, que ficará entre 14 e 16 anos. A medida foi proposta com base em preocupações de saúde física e mental. O governo australiano deseja ver crianças e adolescentes longe dos celulares e envolvidos em atividades reais com pessoas reais, pois acredita que as redes sociais estão causando danos à saúde.
O governo australiano planeja realizar testes de verificação de idade antes de apresentar um projeto de lei, que deve ser apresentado ainda em 2024. Nos Estados Unidos, o chefe da saúde pública, Vivek Murthy, propôs que os aplicativos de redes sociais devem ter selos de advertência similares aos presentes nas embalagens de cigarro. Já na União Europeia, menores de 16 anos precisam de autorização dos pais para acessar serviços online.
O projeto de colocar uma idade mínima para acessar redes sociais recebeu críticas. Daniel Angus, pesquisador da Universidade de Queensland, na Austrália, acredita que a medida pode causar novos problemas, como excluir jovens de uma participação significativa e saudável no mundo digital. A Meta, dona de Facebook e Instagram, afirmou que oferece ferramentas para empoderar jovens e adultos responsáveis.
Na visão da gigante da tecnologia, eles podem aproveitar as redes sociais sem que seja necessário cortar o acesso. Os termos de serviço de Facebook e Instagram proíbem o uso por menores de 13 anos. Na União Europeia, menores de 16 anos precisam de autorização dos pais para acessar serviços online.
Na visão da Electronic Frontier Foundation, dedicada a direitos digitais, a proposta de selos de advertência é "alarmista" e "inconstitucional". A entidade considera que as plataformas podem ser úteis para ajudar crianças e adolescentes a superar isolamento e ansiedade, ao se conectar com outras pessoas.
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