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Biden chama decisão da Suprema Corte que concedeu imunidade a Trump de 'precedente perigoso' e diz que ninguém está acima da lei

Creditos: G1

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Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que os ex-presidentes dos EUA têm direito a imunidade absoluta em atos cometidos por um ex-presidente quando ele ainda estava no poder e em atos oficiais da presidência. A decisão foi tomada por seis votos contra três e foi vista como uma vitória para Trump. No entanto, a imunidade só se aplica em atos cometidos por um ex-presidente quando ele ainda estava no poder e em atos oficiais da presidência.

    O ex-presidente Trump se tornou réu em quatro processos criminais na Justiça norte-americana. No entanto, com a nova decisão da Suprema Corte, os tribunais inferiores agora são os responsáveis por decidir sobre a imunidade como aplicar a nova decisão ao caso de Trump.

    O caso originalmente foi julgado em um tribunal da 2ª instância, que rejeitou o pedido do ex-presidente por imunidade. Os advogados de Trump apresentaram recurso, e o caso subiu então para a Suprema Corte.

    A sentença da Suprema Corte desta segunda também determina que agora os tribunais inferiores são os que deverão decidir sobre a imunidade como aplicar a nova decisão ao caso de Trump.

    No pedido original, Trump argumentou que estaria imune porque era presidente quando tomou as medidas que levaram a todos os processos -- como as acusações de que ele incitou manifestantes a invadirem o Capitólio e de que pressionou autoridades eleitorais do estado da Georgia a recontar os votos.

    A Suprema Corte dos EUA tem maioria conservadora -- seis juízes foram indicados por presidentes republicanos, três deles pelo próprio Donald Trump. Os outros três foram indicações democratas.

    Na sentença, a juíza Sonia Sotomayor, indica pelo ex-presidente democrata Barack Obama e que deu voto contrário à imunidade, argumentou que, com direito a serem imunes, presidentes e ex-presidente se tornaram "reis acima da lei".

    A decisão da Suprema Corte ocorre poucos dias após o primeiro debate presidencial entre Trump e Biden, no qual o desempenho do democrata foi considerado ruim pelo seu partido e por ele próprio. A atuação de Biden, hesitante e lento durante o debate, gerou pressões por parte de membros do partido para que ele desistisse de concorrer à presidência pelo Partido Democrata, que indicaria então outro candidato.

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