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relatório da Akamai revela que 42% do tráfego na web é gerado por bots, e a maior parte deles é maliciosa. Esses bots são usados para ataques a sites, como por exemplo, a criação de sites falsos ou sobrecarga de servidores. O segmento mais afetado pelos bots é o de comércio eletrônico, onde os bots são usados principalmente para "raspar" (extração) de dados, que pode ser aplicado em espionagem ou criação de sites falsos.

    Com o advento da inteligência artificial, a situação ficou ainda mais "dramática", pois agora há numerosos bots que coletam dados para treinar ou atualizar esses mecanismos, causando ainda mais acessos indesejados aos sites afetados. Organizações que enfrentam problemas com bots não encontram soluções simples, pois a própria inteligência artificial é usada por agentes maliciosos para dificultar o bloqueio de bots prejudiciais.

    Bots estão sendo cada vez mais direcionados a ações maliciosas como campanhas de phishing, criação de contas fraudulentas em lojas e outros negócios online, ataques direcionados que podem levar a vazamentos de dados e degradação do desempenho de um site por excesso de acessos. Esses problemas podem causar transtornos ou prejuízos aos usuários dos serviços envolvidos e não há expectativa de melhoras, pois os bots que levam a tudo isso existem devido a um único motivo: as ações maliciosas dão resultado para quem está por trás deles.

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