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Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) pretende concluir o Centro Tecnológico Nuclear e Ambiental (Centena) até o início de 2029, que armazenará materiais radioativos resultantes de operações em usinas nucleares, indústrias médicas e alimentícias por séculos. A Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, que armazena rejeitos radioativos em galpões cercados de procedimentos de segurança e monitoramento rigoroso, tem capacidade para receber material até 2030. A Eletronuclear afirmou que, caso não haja uma solução da Cnen até 2028, a empresa buscará uma alternativa no próprio terreno da central nuclear. O novo espaço prevê um período de operação de 60 anos e de vigilância de 300 anos após seu fechamento. A implantação passará por fases de licenciamento até o início da operação. Países como Japão, Coreia do Sul e África do Sul têm repositórios de rejeitos radioativos. A Cnen também faz parte do processo que decidirá sobre a renovação da licença de operação da usina Angra 1, que precisa obter uma renovação para seguir operando em 2025. A autorização termina em 23 de dezembro de 2024, e a Eletronuclear precisa investir US$ 700 milhões em melhorias e atualizações em sistemas, estruturas e componentes. A Cnen garante a implementação de todas as medidas necessárias e a manutenção dos mais altos padrões de segurança. A Cnen informou que são feitas reuniões mensais com a Eletronuclear "para assegurar um diálogo contínuo com o operador e a troca de informações críticas".
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