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andidatos da esquerda se uniram para evitar a vitória do partido de extrema-direita no segundo turno das eleições para o Parlamento nacional da França, que ocorrerá na próxima semana. Mais de 180 candidatos já confirmaram que não participarão do segundo turno para evitar a divisão do voto anti-RN. O partido de Marine Le Pen saiu bem no primeiro turno, mas ainda está longe de conseguir a maioria dos 577 assentos no Parlamento. A prefeita socialista de Paris, Anne Hidalgo, pediu que todos os esforços sejam mobilizados para evitar a vitória do RN. Os grupos de direitos humanos e os economistas questionam as políticas de "França em primeiro lugar" e antimigrantes do RN, e os mercados financeiros subiram com a preocupação de que a extrema-direita não tenha um desempenho melhor. A reação foi silenciada pelo fato de que um Parlamento suspenso arriscaria a paralisação das políticas até 2027. O presidente Emmanuel Macron está tentando formar uma "frente republicana" para bloquear o RN, e os candidatos do LFI podem ser endossados se necessário. A "frente republicana" já funcionou antes em 2002 para derrotar o pai de Le Pen, Jean-Marie, em uma disputa presidencial.
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