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ertrand Guaia
Carla Bruni, esposa de Nicolas Sarkozy, pode ser indiciada ou considerada testemunha assistida em uma investigação sobre financiamento ilegal da campanha de Sarkozy em 2007 com dinheiro da Líbia. Bruni é suspeita de encobrir a manipulação de testemunhas e tentativa de suborno de funcionários judiciais libaneses. Ela já foi interrogada duas vezes pelos investigadores, primeiro como testemunha em junho de 2023 e como suspeita em maio. A data da convocação não foi especificada. Sarkozy foi acusado de manipulação de testemunhas em outubro de 2023 como parte de vários processos judiciais que enfrenta. A investigação procura esclarecer por que uma testemunha-chave, o empresário franco-libanês Ziad Takieddine, alegou que entregou pastas contendo milhões de euros do ditador líbio Muammar Gaddafi ao chefe da equipe de Sarkozy e depois se retratou. Os investigadores suspeitam que pessoas próximas de Sarkozy podem ter trabalhado para que Takieddine mudasse a sua história. Uma investigação mostrou que Bruni apagou todas as mensagens trocadas com Michele Marchand, considerada a rainha dos paparazzi na França, no dia em que Marchand foi acusada de manipulação de testemunhas, em junho de 2021. Sarkozy será julgado no início de 2025 por supostamente ter recebido fundos da Líbia na sua campanha sob a acusação de "encobrir desvios de verba" e "financiamento ilegal de uma campanha eleitoral", acusações que o ex-presidente de direita nega.
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