A
proposta do Circuito de Mobilidade é construir de forma coletiva propostas em prol do transporte digno à população da Amazônia urbana e debater os impactos da crise climática nas comunidades. Serão seis encontros para trocar experiências sobre questões como a falta de ciclovias, de calçadas, a precariedade de paradas de ônibus, frota reduzida, assaltos nos coletivos e outros aspectos. Segundo o IBGE, em aproximadamente duas décadas, a frota de ônibus de Belém reduziu em 41,5%, enquanto que a população cresceu 8,6%. Além disso, o número de empresas privadas que prestam o serviço também caiu. “Em meio à crise climática, as comunidades periféricas são as mais atingidas”, diz Ruth Costa, diretora do Paráciclo. O coletivo quer mobilizar bairros da periferia para debates sobre qualidade de vida e transporte em Belém. A ideia é discutir os impactos no contexto urbano da crise climática em uma série de eventos na periferia levando informações sobre mobilidade sustentável e direito à cidade, propondo ações e deliberações da sociedade civil que se transformem em ganhos para Belém. O tópico especial do encontro serão as necessidades dos ciclistas e a importância da bike para a mobilidade nas periferias da Amazônia. A bicicleta é um dos meios de mobilidade mais usados em Belém, de acordo com levantamento da Paráciclo. “Pedalar faz bem para o meio ambiente, porque é zero poluente; e faz bem para a saúde do corpo”, destaca Daniele Queiroz, presidente do coletivo. O primeiro mini fórum será dia 19 de outubro, na Escola Municipal Maria Stellina Valmont, na Terra Firme, de 9h às 17h. A programação é aberta ao público e gratuita.
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