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Cliente é condenado a 30 anos de prisão por matar a tiros advogado após achar que a mulher estava se relacionando com o profissional

Creditos: G1

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ilberto Gomes de Oliveira foi condenado a 30 anos de prisão por matar o advogado Charlesman da Costa Silvano com tiros em Alexânia, no Distrito Federal. A sentença foi proferida na terça-feira. A justiça determinou que a quantia mínima indenizatória seja de R$ 150 mil para a família da vítima. De acordo com o documento, há elementos que demonstram o caráter agressivo de Gilberto, já que a ex-companheira narrou que ele ficava ciumento e possessivo. Além disso, Gilberto disse que tinha o hábito de andar armado e fazia uso drogas.

    Em depoimento à Polícia Civil, a esposa de Gilberto contou que o marido sempre sentiu ciúmes do advogado com ela. Na noite de 11 de agosto, durante uma discussão de casal, a mulher teria dito ao companheiro que teve um caso amoroso com Charlesman. Aos policiais, a esposa de Gilberto disse ele ficou “transtornado” e “passou a noite cheirando cocaína”. Então, na manhã do dia 12 de agosto, mandou uma mensagem para Charlesman, marcando de se encontrar com ele no Setor Clube Nova Flórida.

    Charlesman da Costa Silvano era primo do prefeito de Alexânia e trabalhava como advogado criminalista — Foto: Reprodução/Redes Sociais Segundo a delegada, quando o advogado chegou ao local combinado, Gilberto desceu da moto e entrou na caminhonete dele. Charlesman perguntou o que havia acontecido e o cliente respondeu que estava sendo traído e, na sequência, efetuou vários disparos contra a vítima.

    A princípio, o registro da troca de mensagens entre Gilberto e Charlesman, encontrada no celular do advogado, foi uma das principais evidências da autoria do crime. Fora o relato de uma testemunha, que viu Gilberto efetuando os disparos. Mas, segundo a delegada, Gilberto também confessou o crime em depoimento.

    Logo após encontrar as mensagens trocadas por Gilberto com o advogado, os policiais foram em busca dele. Segundo a polícia, ele tentou resistir à prisão, empurrando um dos militares e apontando uma faca. Porém, os policiais atiraram na perna dele e o levaram preso. Na casa, a polícia também encontrou a moto usada no crime e a jaqueta que o suspeito usava, que batia com a descrição de uma testemunha.

    Depois de preso, Gilberto contou que a arma do crime estava com um amigo, e indicou o endereço aos policiais. Quando a equipe chegou ao local, foi recebida a tiros por quatro homens, dando início a um confronto. Um dos suspeitos conseguiu pular um muro e fugir, os outros três foram baleados e um morreu. Segundo a polícia, a suspeita é que todos façam parte da organização criminosa de Gilberto. Com os homens, foram apreendidas três pistolas, bem como porções de maconha e cocaína.

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