A
s consequências das chuvas custaram até US$ 300 bilhões às seguradoras no mundo, segundo cálculos de José Goldemberg, PhD em Física e ex-ministro de Educação e Saúde. Nas últimas quatro décadas, o número de grandes desastres aumentou, e a precipitação de água é o fenômeno mais representativo. Com o aumento da temperatura, ocorre a intensificação das turbulências na atmosfera, o que gera instabilidade.
Os efeitos dos eventos climáticos são sentidos no mundo inteiro. No Brasil, um exemplo recente relevante é o caso do Rio Grande do Sul, onde as seguradoras já desembolsaram R$ 6 bilhões em indenizações. Na Espanha, chuvas e inundações extremas deixaram mais de 200 mortos e dezenas de desaparecidos.
Para Rivaldo Leite, presidente do SindsegSP, o Brasil está vivendo experiências cada vez mais difíceis, como a de Petrópolis, em 2022; no litoral de São Paulo, em 2023; e no Rio Grande do Sul, neste ano. Cada mudança climática nos traz oportunidades de melhoria no processo de criação de produtos de seguros.
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) está desenvolvendo um estudo focado na tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul, buscando incentivar uma maior participação do mercado de seguros na sociedade. Ana Cristina Barros, diretora de Sustentabilidade da CNseg, acredita que o setor de seguros pode ir além da resposta reativa aos desastres, incentivando ações antecipadas para enfrentar fenômenos climáticos e fortalecer uma cultura de sustentabilidade.
A análise de dados meteorológicos e modelos preditivos podem ser ferramentas estratégicas para as empresas do ramo anteciparem a avaliação mais precisa dos riscos climáticos. Com base nessas análises, as seguradoras podem identificar áreas geográficas mais vulneráveis e ajustar suas apólices com base no risco.
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