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Inteligência Artificial (IA) está sendo utilizada para filtrar novas moléculas candidatas como eletrodos que possuem maior estabilidade e duração de vida. Isso é possível por meio da pesquisa com IA no Centro de Inovação em Novas Energias (Cine). Os estudos com líquidos iônicos são uma aposta na otimização por meio das novas tecnologias. A IA ajuda a filtrar novas moléculas candidatas como eletrodos e que possuem maior estabilidade e duração de vida.
A IA também está sendo utilizada para avaliar 72 compostos conhecidos como metais de transição dicalcogenados (TMDs) e identificar três que reúnem todas as condições necessárias para aplicação em células solares de alto desempenho, que são estabilidade, comportamento semicondutor, boa absorção da luz solar e boa eficiência na conversão da luz em eletricidade. Os cálculos foram realizados no IQSC-USP e as simulações foram feitas no supercomputador Santos Dumont, do Laboratório Nacional de Computação Científica.
A vantagem da técnica utilizada no QTNano é criar diversos bancos de dados para que os algoritmos interpolem e tentem prever a formação de novas combinações de moléculas que podem dar origem a materiais de interesse. O foco é na geração de energia renovável. Os pesquisadores também estão se debruçando no desenvolvimento e aplicação de algoritmos de aprendizado de máquina e análise inteligente em grandes conjuntos de dados de propriedades de materiais, em tarefas de predição de propriedades e descoberta de conhecimentos que possibilitem a triagem de novos materiais em larga escala.
Para isso, pretende-se aplicar esses algoritmos em repositórios de dados públicos, bem como conjuntos de dados coletados a partir de cálculos de propriedades químico-quânticas. O Cine também tem investigado a modelagem computacional dos processos fundamentais envolvidos na captura de CO2 da atmosfera e sua conversão em produtos.
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