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Banco Central (BC) está considerando uma redução de juros para 10,50% ao ano, mas alguns economistas estão estimando que a taxa cairá mais, para 10,25%. A decisão dependerá da confirmação de um "cenário esperado" pela diretoria do BC. Se a opção por um corte menor nos juros ocorrer, o BC reduzirá o ritmo de redução da taxa Selic. Isso porque, na última reunião, os juros caíram 0,50 ponto percentual.
O BC faz projeções para o futuro para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços no sistema de metas de inflação. Atualmente, a instituição está mirando menos na meta deste ano e vê um peso maior nas projeções para o ano de 2025 (em doze meses). Isso ocorre porque as mudanças na taxa Selic demoram de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia. A meta de inflação deste ano é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%. A partir de 2025, a meta passou a ser contínua em 3%, podendo oscilar entre 1,5% e 4,5% sem que seja descumprida.
A decisão sobre a taxa norte-americana influencia o Brasil pois quando os juros americanos estão elevados, a rentabilidade das Treasuries (os títulos públicos norte-americanos), os mais seguras do mundo, é maior. Assim, quem busca segurança e boa remuneração prioriza o investimento no país, e se afasta de emergentes, como o Brasil.
A proposta de mudar as metas fiscais e a perspectiva de que os EUA demorarão mais a baixar os juros reduzem o espaço para cortes de juros nas economias emergentes, aumentando a pressão na taxa de câmbio -- que também é ruim para a inflação.
A redução da taxa de juros no Brasil terá algumas consequências para a economia, como a redução das taxas bancárias, crescimento da economia, melhora das contas públicas e impacto nas aplicações financeiras.
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