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Departamento da polícia responsável por investigar execução de empresário em aeroporto foi denunciado pela vítima por corrupção

Creditos: G1

A
investigação sobre o assassinato do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, morto a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, está sendo conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção (DHPP). O DHPP é o departamento da Polícia Civil que ele denunciou ao Ministério Público. Durante os depoimentos prestados após sua prisão por mandar matar dois integrantes do PCC, Vinícius disse que o delegado do DHPP que apurou o assassinato de Anselmo Santa exigiu dinheiro para não implicá-lo no crime. A defesa na época diz que Vinícius nunca ofereceu e nunca deu qualquer valor a ele. As informações fornecidas por Vinícius também ajudaram na prisão dos policiais civis Valdenir Paulo de Almeida, o Xixo, e Valmir Pinheiro, conhecido como Bolsonaro, do Departamento de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc). Ele também é delator do PCC. Em nota, o DHPP diz que investiga as circunstâncias do homicídio. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas Vinicius não resistiu aos ferimentos. Os tiros de fuzil partiram de um Gol preto, que estacionou em frente a um ônibus da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Depois, o carro foi encontrado em uma comunidade próxima, em Guarulhos. Dentro do carro, foram encontradas munições de fuzil e um colete. Também houve outro tiroteio perto do Hotel Pullman, nas imediações do aeroporto. Os feridos seriam dois motoristas de aplicativo e uma mulher que estava na calçada do aeroporto quando ocorreram os disparos. Segundo os investigadores, os três foram socorridos em estado grave.

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