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Dia do Orgulho LGBTQIA+: conheça histórias de pessoas trans que romperam barreiras sociais ao chegar no ensino superior

Creditos: G1

E
m Pernambuco, a ascensão social de pessoas trans é um grande desafio. Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), apenas 0,02% dessa população conseguiu uma vaga em uma universidade, enquanto 70% não concluiu o ensino médio. No Dia do Orgulho LGBTQIA+, a TV Globo falou com mulheres e homens trans que superaram essas barreiras e estão estudando em nível superior. Rosa Fernanda é a primeira mulher trans a fazer parte do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde ela está fazendo mestrado em comunicação e se preparando para representar o Brasil em um congresso em Portugal. De acordo com o Censo de 2020 da Redetrans Brasil, apenas 32% dessa população concluiu o ensino médio, enquanto 34% não concluiu o fundamental. Os dados foram apresentados durante uma palestra na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), no Centro do Recife.

    Paulo Chateubriand não se sentia bem com seu corpo e teve dificuldades no ensino médio quando estudou na UFPE em 2014. Ele voltou à graduação este ano e formou o primeiro time de futsal de homens trans na UFPE. Para Eric Alves, estudante de engenharia de pesca na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), espaços como esse dão mais força e ajudam na luta por direitos e promover a sensação de pertencimento das pessoas trans.

    Segundo a coordenadora da Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco (Amotrans), Chopelly dos Santos, a inspiração em pessoas que dedicaram suas vidas a lutar pelos direitos da população LGBTQIA+ ajuda as novas gerações a não desistirem.

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