E
m 2 de julho de 2024, Dick Schoof foi empossado como primeiro-ministro dos Países Baixos, substituindo Mark Rutte, que agora é o secretário-geral da NATO. A cerimônia ocorreu em Haia. Schoof é um ex-chefe de inteligência holandês e lidera um governo de coalizão de direita que deseja implementar uma política migratória mais restrita do que a anterior. Ele tomou posse mais de sete meses após a vitória eleitoral do dirigente de extrema direita Geert Wilders, que desistiu de tornar-se primeiro-ministro devido às posições anti-islã e eurocéticas de alguns partidos da coalizão governamental de direita. Os líderes da coalizão concordaram em não fazer parte do governo e chegaram a um acordo com Schoof, que é sem partido. Schoof apresentou seus ministros ao rei do país, Willem-Alexander, na terça-feira e jurou ao soberano e à Constituição. Ele escreveu na rede social X que está muito impaciente para começar a trabalhar como primeiro-ministro e que os holandeses podem contar com ele para um Países Baixos seguro e justo, com segurança social para todos. Schoof vai precisar de sua experiência em agências governamentais para manter a coalizão frágil. A opinião pública confia no novo governo, com 42% da população tendo confiança nele, em comparação com 29% em setembro de 2022. O novo primeiro-ministro está decidido a aplicar os planos da coalizão, que inclui a instauração da política de admissão em termos de asilo mais severa já aplicada e um pacote de medidas para controlar a migração. A ascensão dos partidos de ultradireita em vários países europeus, como na França, onde a legenda Reagrupamento Nacional (RN) ficou na primeira posição no primeiro turno das eleições legislativas de domingo, segue essa tendência na direita dos Países Baixos.

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