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dólar fechou no mercado financeiro com um valor de R$ 5,66, após superar a barreira de R$ 5,70 durante o dia. A bolsa de valores subiu pela segunda vez consecutiva, graças às ações das empresas exportadoras e com a ajuda das bolsas norte-americanas. O dólar comercial encerrou com uma pequena alta de 0,22%. No entanto, durante a sessão, a cotação acelerou-se bastante, chegando a R$ 5,701 na máximum do dia, por volta das 14h50. No final de negociação, a desaceleração foi influenciada pelo clima favorável no mercado externo e por investidores que venderam dólares para embolsarem lucros. O dólar norte-americano continua no maior nível desde 10 de janeiro de 2022, quando fechou em R$ 5,67. A divisa acumula alta de 16,8% em 2024. O índice Ibovespa, da B3, fechou com 125.038 pontos e uma alta de 0,26%. O mercado externo teve um dia de alívio, com as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano recuando após dias sucessivos de alta. O presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos), Jerome Powell, afirmou que a economia norte-americana iniciou uma trajetória de desinflação, o que animou os investidores internacionais. No entanto, o mercado brasileiro não se repetiu a trégua global. O mercado reagiu novamente às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Em entrevista a uma rádio da Bahia, Lula disse que tomaria providências em relação à alta recente do dólar ante o real, mas não detalhou as medidas para evitar alertar os adversários. No fim da manhã, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou que o governo pretenda reduzir o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cambial para segurar a alta do dólar.

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