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Embalagem de bolo, PET, saco de lixo: imagens do improviso médico para salvar bebês mostram falta de estrutura no país

Creditos: G1

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Conselho Federal de Medicina (CFM) alerta que a falta de infraestrutura e leitos para atender crianças no Brasil tem reduzido 28% nos últimos 13 anos. Um exemplo disso é a história de um bebê no Rio Grande do Norte que precisava de um leito de UTI para suporte respiratório, mas não estava disponível. A médica usou uma embalagem de bolo como máscara de oxigênio para salvar a vida do bebê. Outros casos incluem médicos transformando estetoscópios em respiradores e usando sacos de lixo como incubadoras para bebês no Maranhão e Piauí. Em 2019, médicos no Piauí usaram celulares para fazer procedimentos cirúrgicos durante um apagão e no Amazonas, médicos usaram garrafas PET como máscaras de oxigênio para bebês com problemas respiratórios. O CFM aponta que a falta de leitos infantis é um dos maiores desafios para a saúde pública no país e que a perda de leitos infantis é três vezes maior que a média geral de perda de leitos. O presidente do CFM, médico José Hiran Gallo, alerta que médicos estão expostos ao limite para salvar crianças pelo país e que a desestrutura precisa de uma resposta urgente com investimento. O Ministério da Saúde informou que o país tem cinco mil leitos de UTI Neonatal habilitados e que em 2023 investiu R$ 1 bilhão nesses leitos. Além disso, repassou recursos para a criação de 159 novos leitos de UTI neonatal com investimento no valor de R$ 32 milhões.

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