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operação "Fim da Linha" foi liderada pela Polícia Militar de São Paulo e envolveu empresas de transporte como Transwolff e Upbus, que teriam sido formadas por integrantes do crime organizado e estão ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC). As empresas respondem pelo transporte de cerca de 650 mil passageiros por dia e 1.365 ônibus na capital paulista e receberam R$ 800 milhões de remuneração da prefeitura de São Paulo em 2023. Os investigadores afirmam que os envolvidos no crime utilizavam o serviço de transporte público para esconder a origem ilícita de dinheiro proveniente de tráfico de drogas, roubos e outros delitos. A operação resultou na prisão de nove pessoas, incluindo três em flagrante, e na apreensão de armas, munições e dinheiro. A Justiça deferiu 52 mandados de busca domiciliar, quatro de prisão e cinco medidas cautelares. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, ameaçou romper os contratos com as empresas se for comprovado que elas estão envolvidas com o PCC.
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