O
partido Reagrupamento Nacional (RN) tem intenções de voto entre 35,5 e 36%, enquanto a Nova Frente Popular, uma coalizão de partidos de esquerda, tem intenções de voto entre 27 a 29,5%. O presidente do RN, Jordan Bardella, está tentando moderar a imagem do partido, que deseja apagar o legado de seu pai, Jean-Marie Le Pen, conhecido por seus comentários racistas e antissemitas. A votação será em duas fases e elegerá um novo primeiro-ministro que governa em conjunto com o presidente, mas um mau resultado da sigla do RN pode tornar o governo de Macron inviável. Milhares de pessoas protestaram em Paris e outras cidades francesas contra o "perigo" que o RN representa para os direitos das mulheres. O jornal Le Monde publicou uma carta de 170 diplomatas e ex-diplomatas alertando que uma vitória do RN "enfraqueceria a França e a Europa" no momento em que a "guerra está ao nosso lado". A oposição de esquerda estabeleceu uma aliança liderada por socialistas, ecologistas, comunistas e o partido A França Insubmissa (LFI), que recebeu elogios inclusive do ex-presidente socialista François Hollande. A aliança de Macron tenta estabelecer a posição de alternativa contra os "extremos", em referência a RN e LFI. A popularidade de Macron está em queda, mas não atingiu o nível registrado durante a crise dos 'coletes amarelos' em 2018. A decisão do presidente francês de convocar eleições legislativas antecipadas após o fracasso de sua coalizão nas eleições europeias provocou um "terremoto político" de consequências incertas, segundo os analistas.
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