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o longo da história, o partido Reunião Nacional tem sido conhecido por suas declarações racistas e xenofóbicas. No entanto, em vez de se concentrar em combater a imigração, eles estão a favor de reformas na União Europeia e querem enviar armas mais potentes para a Ucrânia. No recente processo eleitoral na França, cerca de 33% dos eleitores escolheram candidatos do Reunião Nacional para o Parlamento francês.
A Assembleia Nacional da França é composta por 577 cadeiras, e no primeiro turno da votação, 76 deputados foram eleitos. A extrema-direita foi o grupo com mais deputados eleitos no primeiro turno, com mais da metade deles. O segundo grupo com mais deputados foi a coalizão de esquerda. O grupo de Macron, de centro, apenas elegeu dois deputados.
As projeções apontam que a extrema-direita pode alcançar até 280 cadeiras no segundo turno. Se o Reunião Nacional conseguir alcançar a maioria absoluta com 289 cadeiras, eles teriam o controle sobre questões de política interna, imigração e economia. No entanto, o presidente Emmanuel Macron ficaria responsável apenas pela política externa e defesa.
A extrema-direita está mais perto do poder na França do que nunca antes. Para evitar que o Reunião Nacional tenha a maioria absoluta no parlamento, partidos da base do governo e da esquerda estão se unindo para o segundo turno das eleições, que será realizado no próximo domingo (7). No entanto, alguns membros da coalizão de Macron estão resistentes a apoiar a esquerda abertamente, o que pode dizer que a falta de união pode dar à extrema-direita o controle sobre os rumos do país.
O porta-voz do governo da Rússia, Dmitry Peskov, afirmou que o país está monitorando as eleições na França de perto. A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, declarou que ninguém pode ficar indiferente ao crescimento de um partido que vê a Europa como um problema e não uma solução. No primeiro turno das eleições legislativas na França, o partido da extrema-direita recebeu o maior número de votos.
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