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Famosos vão às redes sociais se posicionar sobre PL do Aborto

Creditos: Terra

A
proposta de lei (PL) que equipara o aborto após 22ª semana de gestação ao crime de homicídio, inclusive em caso de estupro, está dividindo a sociedade entre contrários e favoráveis. A urgência da medida foi aprovada a toque de caixa na última quarta-feira, 12, na Câmara dos Deputados.

    Os contrários ao PL, como o ator Paulo Vieira, consideram o PL uma "desgraça", pois culpabiliza mais a mulher do que o estuprador. Eles argumentam que a vida da mulher vale menos do que a do estuprador e que o PL incentiva ao estupro.

    Já os favoráveis ao PL usam argumentos religiosos, como a atriz Cássia Kiss, que defendeu a proposta no vídeo publicado pelo Centro Dom Bosco, uma associação que reúne católicos. Eles argumentam que o feto pode viver fora do útero após 22 semanas e que quem não quiser criar o filho pode entregá-lo para adoção.

    A atriz Débora Bloch, por sua vez, ressalta que crianças abusadas sexualmente perdem o direito ao aborto se a gestação ultrapassar as 22 semanas. E a jornalista Ana Paula Padrão lembra que mais de 75 mil mulheres são estupradas por ano no Brasil e que as delegacias da mulher, a justiça e os hospitais não facilitam o cumprimento da lei que permite a interrupção da gravidez nesses casos.

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