A
reforma tributária proposta pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) tem o potencial de reduzir os custos gerados pela indústria por disfunções do sistema de recolhimento de impostos atual em 77%. Essas perdas são estimadas em R$ 144,4 bilhões, ou 2,91% do faturamento do setor. A lista de 11 ações de Small Caps, na opinião dos especialistas, possui potencial de crescimento para os próximos meses e anos.
Com a reforma, esse custo pode ser reduzido para R$ 32,7 bilhões, ou cerca de 0,66% do faturamento da indústria de transformação. O cálculo considera os impostos que hoje não podem ser compensados por créditos tributários em algumas operações e as despesas que as empresas têm para administrar a burocracia do sistema atual. Além disso, a reforma também leva em conta a dificuldade que as empresas têm hoje para compensar créditos de ICMS de produtos exportados e os custos tributários nos investimentos.
No entanto, a Fiesp pondera que a reforma não resolve os custos com o descasamento de prazos entre o recolhimento de tributos e o recebimento das vendas. Além disso, a entidade também propõe a restrição do regime de substituição tributária do ICMS a produtos com maior relevância para a arrecadação, como combustíveis, cigarros, medicamentos e bebidas alcoólicas.
Segundo a entidade, essas duas propostas podem ampliar a redução de custos do sistema atual para 94%, ou seja, uma diminuição de R$ 144 bilhões para R$ 8,8 bilhões, cerca de 0,18% do faturamento da indústria, quando concluída a transição completa do sistema tributário, o que está previsto para 2033.
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