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Fundos imobiliários: vale a pena investir com a Selic em 11,25%? 

Creditos: InfoMoney

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esta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 11,25%, na segunda alta consecutiva da Selic no ano. A mudança é negativa para o mercado de fundos imobiliários, pois a competição entre FIIs e investimentos em renda fixa faz o interesse pelos ativos cair, impactando negativamente o preço das cotas.

    A opinião dos analistas, entretanto, é positiva para o setor. "Mesmo com as perspectivas de juros mais desafiadoras para o mercado de fundos imobiliários, os resultados operacionais dos principais segmentos estão positivos", afirma Larissa Gatti Nappo, analista do Itaú BBA.

    A especialista afirma que a queda no preço das cotas traz oportunidades relevantes para quem investe com foco no médio e longo prazo. Em resposta à alta dos juros, a desvalorização pode se aprofundar nos próximos meses, mas, no horizonte mais longo, a expectativa é que a distribuição de proventos se some à valorização das cotas.

    Há também os "fundos de papel", que investem em dívidas do setor imobiliário e têm seus rendimentos indexados à inflação ou juros. "Mantemos nossa perspectiva otimista para o mercado imobiliário no médio e longo prazo", afirma Nappo.

    O investidor deve priorizar FIIs que estejam pagando um rendimento mínimo mensal de dividendos de 0,85% para os próximos 12 meses. Segundo Ângelo Belitardo, gestor da Hike Capital, pelo menos 55 fundos registraram uma taxa de retorno com dividendos acima do CDI nos últimos 12 meses.

    Eliane Teixeira, economista da Cy Capital, vislumbra as melhores oportunidades em dois setores: logística e híbridos. "A mudança de patamar do faturamento do e-commerce no Brasil indica que um maior market share das vendas online aumentará a necessidade por espaço logístico", diz Teixeira.

    Os fundos logísticos voltaram a ter destaque entre as carteiras recomendadas mensais de analistas. Já os fundos híbridos são considerados o melhor dos dois mundos quando os ativos têm imóveis de qualidade.

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