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eert Wilders, líder do Partido da Liberdade, não fará parte do novo governo da Holanda, mas seu partido será representado no Parlamento. O novo gabinete será liderado por Dick Schoof, um burocrata de carreira que anteriormente liderou a agência de inteligência holandesa AIVD e foi funcionário sênior do Ministério da Justiça. Schoof foi apresentado para aliviar as preocupações com a retórica anti-Islã de Wilders entre seus principais parceiros de coalizão.
O novo governo terá que se ater ao acordo firmado pelos quatro partidos, que visa a repressão da imigração e exceções às regras ambientais e de asilo da UE. Espera-se que Schoof e sua equipe apresentem planos detalhados até setembro. O desemprego deverá permanecer relativamente baixo, mas o acordo de coalizão deverá levar o déficit orçamentário do governo para perto do limite máximo de 3% da UE.
O novo governo será o primeiro desde 2010 sem Mark Rutte, que se tornará secretário-geral da Otan em outubro. No domingo, o primeiro-ministro mais longevo da Holanda se despediu com um discurso televisionado, no qual enfatizou a necessidade de cooperação. "A Holanda tem uma tradição única de compromisso e de assumir responsabilidades, e é importante que mantenhamos isso", disse ele em seu escritório já esvaziado. "Juntos somos mais fortes do que sozinhos."
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