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Governo Federal enfrenta pressões fiscais e está sob pressão para apresentar soluções críveis para manter a sustentabilidade do arcabouço fiscal durante as eleições mundiais. A Kinea Investimentos afirmou que o Governo deve entrar no jogo e manter o mercado confiante sobre a sustentabilidade do arcabouço fiscal. Para isso, o Governo deve apresentar medidas que tentem ganhar tempo, mas que resolvam o problema da sustentabilidade do arcabouço fiscal. A Kinea defende que o corte entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões em termos de gastos permanentes é necessário para evitar a fragilização da questão fiscal. No entanto, declarações recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostram resistência ao corte de gastos, o que traz insatisfação para o mercado e reflete diretamente na moeda. O dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,6538 na venda, um aumento de 1,13%, o maior preço de fechamento desde 10 de janeiro de 2022.

    A Kinea Investimentos adotou posições táticas e moderadas no Brasil, com foco em juros curtos. A casa defende que é improvável a alta da Selic nas próximas reuniões do Banco Central, devido ao cenário benigno para a inflação. A Ibiuna Investimentos também adotou uma postura cautelosa, com posições aplicadas em juros reais e com uma alocação comprada em inflação implícita. No mercado de renda fixa local, a gestora está com posições aplicadas em juros reais e com negociações de valor relativo nas curvas de juro real e implícitas.

    Além disso, a Ibiuna Investimentos está com uma exposição vendida no real contra o dólar e com posições compradas e vendidas não direcionais em ações brasileiras, além de uma alocação em crédito corporativo local. Olhando para as eleições mundo afora, a Ibiuna Investimentos destacou que as eleições no México, Índia, África do Sul, França e Reino Unido podem tornar o ambiente ainda mais nebuloso para o desempenho de ativos brasileiro ao longo deste ano. No entanto, a principal preocupação atual é as eleições nos Estados Unidos, que podem afetar os preços dos ativos.

    A Ibiuna Investimentos avaliou que a eventual adoção de uma política americana que combine protecionismo tarifário, populismo fiscal, pressão potencial sobre o Fed e incertezas geopolíticas favorece a visão de que o dólar irá se fortalecer globalmente e que a curva de juros americana poderá ter mais prêmio na ponta longa. A casa também destacou que a eventual adoção de políticas protecionistas e populistas fiscais pelos Estados Unidos podem levar a um aumento nos juros e a uma fortaleza do dólar globalmente.

    Em junho, a Ibiuna Investimentos estava com posições tomadas em juros nos Estados Unidos e com uma pequena exposição a índices futuros de ações no país.

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