O
movimento de greve dos motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo foi cancelado após a intervenção do parlamentar e a reunião com representantes do Sindmotoristas e da SPUrbanuss para intermediar um acordo. A greve foi inicialmente confirmada após várias reuniões entre o Sindmotoristas, o sindicato patronal e representantes de órgãos públicos. A situação prevaleceu no TRT na audiência de conciliação, onde o SPUrbanuss ofereceu um aumento salarial de 3,6% aos trabalhadores sem conceder outros aumentos reivindicados pela categoria. Os trabalhadores pedem um reajuste de 3,69% pelo IPCA, um aumento real de 5%, reposição das perdas salariais durante a pandemia na ordem de 2,46%, jornada de trabalho de 6h30 com 30 minutos de intervalo remunerado, vale-refeição mensal com valor diário de R$ 38, participação nos lucros e resultados e seguro de vida equivalente a dez salários mínimos para os motoristas. O presidente do Sindmotoristas, Edivaldo Santiago, afirmou que "vamos para a greve, não tem mais saída". No entanto, o diretor de organização e relações de trabalho do Sindmotoristas, Nailton Francisco de Souza, afirmou que, se as empresas apresentarem uma proposta sobre a nova jornada de trabalho ou para a reposição das perdas pela inflação e para o vale-refeição, o sindicato poderá convocar uma assembleia de trabalhadores para a quarta-feira.

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