O
artigo discute a descoberta de um cristal de elétrons e lacunas em um material natural, o qual ambas as cargas compartilham a mesma camada. A descoberta abre novas possibilidades para entender melhor a consistência da matéria e estudar sistemas quânticos exóticos, bem como para estudar coisas com grande interesse prático, como a superfluidez e a supercondutividade, e novas arquiteturas não convencionais de processamento de informações, como a computação na memória e a computação quântica. A descoberta foi possível graças a um material exótico conhecido como isolante de Mott, uma classe de materiais complexos que se comportam como isolantes elétricos, mas ainda possuem dinâmica de spin, ou seja, comportam-se como materiais magnéticos. Para montar o cristal, a equipe usou uma técnica chamada microscopia de tunelamento por varredura (STM). O imageamento do espaço real feito pelo microscópio STM revelou então que o αRuCl3 apresenta dois padrões ordenados distintos em dois níveis de energia, chamados de banda de Hubbard inferior e banda de Hubbard superior, cada um com periodicidades e simetrias completamente diferentes. Ao ajustar as densidades de elétrons e lacunas no sistema, os pesquisadores conseguiram visualizar diretamente a transição dessas ordenações, mostrando que elas se devem justamente aos cristais feitos de elétrons e lacunas que se reorganizam espontaneamente quando o número de elétrons e lacunas por célula unitária é alterado. A descoberta também abre a possibilidade de criar materiais que possam ter aplicações como simuladores de física quântica e facilitar o desenvolvimento de computadores poderosos.
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