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inflação continua a ser um assunto de preocupação para investidores tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. No exterior, os dados de preços ao produtor (PPI) serão divulgados na terça-feira (13), e são esperados como uma prévia para o índice de preços ao consumidor (CPI) na quarta (14). Esses dados podem ajudar a calibrar as apostas da decisão de juros do Federal Reserve (Fed) em setembro. No entanto, a política monetária também está sendo observada no Brasil, onde a expectativa de aumento de juros este ano pode afetar a inflação para 2024. Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), irá ouvir atentamente as falas de investidores na comissão conjunta da Câmara. Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão programados para se reunir na manhã para discutir o índice de serviços do IBGE referente a junho.
No mercado internacional, os índices futuros dos EUA estão subindo devido à expectativa de inflação ao produtor e ao consumidor. O Federal Reserve (Fed) está em um estado de tensão após a turbulência da semana passada, quando um relatório de empregos decepcionante e o desenrolar do carry trade do iene afetaram os investidores. O Nikkei do Japão também aumentou 3,45%, ultrapassando o nível de 36.000 pela primeira vez desde 2 de agosto.
No entanto, a projeção do consenso da London School of Economics (LSEG) para os preços ao produto em julho é de uma alta de 0,2% sobre o mês imediatamente anterior e de 2,3% na comparação com o mesmo mês de 2023. Se o PPI e o CPI, especialmente seus núcleos que excluem itens mais voláteis como alimentos e energia, virem dentro ou abaixo do consenso, a chance do Fed iniciar o corte de juros em 0,25 ponto porcentual daqui um mês será elevada, de acordo com Leandro Manzoni, analista de economia do Investing.com.
No entanto, as preocupações em relação aos juros futuros (DIs) de curto prazo indicam uma taxa mais restritiva por mais tempo, que foi lida como uma retirada da possibilidade de alta de juros. O Banco Central (BC) não forneceu indicações sobre a decisão da próxima reunião do Copom. Os parlamentares buscarão respostas sobre os próximos passos do Copom em relação aos juros na audiência pública conjunta entre as comissões de Finanças e Tributação e Desenvolvimento Econômico.
O tema da reunião visa esclarecer a política monetária e cambial do país com o presidente do BC na audiência pública conjunta entre as comissões de Finanças e Tributação e Desenvolvimento Econômico. Além disso, a fiscalização do sistema financeiro nacional também será discutida.
Os resultados corporativos do segundo trimestre serão apresentados na reta final da sessão desta terça-feira. Entre os números divulgados à noite desta segunda destacam-se os seguintes: MRV (MREV3) teve prejuízo de R$ 71,3 milhões, impactado por efeitos não recorrentes; Itaúsa (ITSA4) lucrou R$ 3,64 bilhões e anunciou R$ 1,4 bilhão em JCP; São Martinho (SMTO3) registrou queda de 51% no lucro; CSN (CSNA3) registrou prejuízo líquido de R$ 222,6 milhões; CSN Mineração (CMIN3) registrou lucro 170% maior, de R$ 1,5 bi; ALOS (ALOS3) registrou lucro de R$ 149,21 milhões; ENEV (ENEV3) registrou lucro de R$ 126 mil; JBSS (JBSS3) registrou lucro de R$ 2,004 bilhões; LWSA (LWSA3) registrou lucro de R$ 15,93 mil; RDOR (RDOR3) registrou lucro de R$ 794,17 milhões; BPAC (BPAC11) registrou lucro de R$ 3,008 milhões. O Consenso LSEG prevê que o lucro do JBS será de R$ 392,99 milhões e o Ebitda de R$ 865,75 milhões para o segundo trimestre.
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