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taxa de juros do DI aumentou pela quinta vez consecutiva nesta segunda-feira, devido ao risco fiscal, desancoramento da inflação e declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A taxa do DI para janeiro de 2025 aumentou de 10,73% para 10,83%, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2026 aumentou de 11,547% para 11,76%. A volatilidade no mercado de DI foi impulsionada pelo aumento das taxas futuras no Brasil e pelos rendimentos dos Treasuries nos EUA. O relatório Focus mostrou que as expectativas de inflação para 2024 e 2025 estão se distanciando do centro da meta de 3%. A projeção de inflação para 2026 subiu pela nona semana consecutiva. A taxa do DI para janeiro de 2026 aumentou 20 pontos-base antes das 10h. O diretor da consultoria Wagner Investimentos, José Faria Júnior, alertou que a inflação está caminhando para ficar acima do teto da meta de inflação de 4,5%. O país seguirá com déficit primário pelo menos até 2027, apesar do atual governo Lula. A precificação da Selic contida na curva a termo aumentou de 31% para 69%. A percepção no mercado é negativa, apesar das declarações recentes do presidente do BC, Roberto Campos Neto. A curva abriu principalmente entre os contratos mais curtos. O gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM, Cleber Alessie Machado, afirmou que nada mudou e o Brasil segue com dificuldades, com desafios fiscais internos e o presidente Lula criticando novamente o nível dos juros e o BC.
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