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Lula defende maior participação da PF no combate ao crime organizado: 'estados sozinhos não dão conta'

Creditos: G1 Política

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ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) deu uma entrevista na Rádio Sociedade, em Salvador (BA), onde reiterou sua intenção de ampliar a participação da Polícia Federal (PF) no combate ao crime organizado, ao narcotráfico e a facções, que se espalharam pelo país. Ele afirmou que os estados sozinhos não são capazes de lidar com esses problemas e que o governo federal deve ter mais responsabilidades na segurança pública.

    Lula deseja que o governo federal tenha mais participação na segurança pública e que a proposta seja enviada ao Congresso Nacional com mudanças nas regras de segurança pública, que atualmente são atribuições dos governadores. Ele também deseja ouvir a opinião de ministros que já foram governadores, como Rui Costa, que atualmente é o chefe da Casa Civil e governou a Bahia por oito anos.

    O ex-presidente também criticou o presidente do Banco Central (BC), e novamente relembrou sua defesa da recriação da Guarda Nacional, que não foi implementada. A ideia previa a criação de uma força de caráter civil, similar às Guardas Civis Metropolitanas, para garantir a segurança dos prédios dos poderes e das embaixadas, assumindo funções da polícia militar do Distrito Federal.

    Lula afirmou que não tem que prestar contas a nenhum banqueiro e que o tema da recriação da Guarda Nacional deve ser discutido. Ele lembrou que a Guarda Nacional existiu no Brasil entre 1831 e 1922, durante o Império e a Primeira República, e que era uma milícia composta por civis subordinados aos presidentes das províncias e ao ministro da Justiça, que atuou em conflitos dentro e fora do país.

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