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JPMorgan reduziu sua recomendação para "neutro" para as ações da M. Dias Branco (MDIA3), e o preço-alvo foi reduzido de R$ 45 para R$ 34 por ação. Isso é devido à perspectiva de lucros da companhia se deteriorando mais rapidamente do que o esperado, com preços em queda e aumento dos custos de matéria-prima devido ao enfraquecimento do real. A equipe de research do banco também acredita que os volumes vão gradualmente diminuir à medida que a empresa muda o foco para proteção de preços e margem.
As margens Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) devem ficar significativamente abaixo dos 16% inicialmente esperados, atingindo 14,4% em 2024. A redução das estimativas para o Ebitda é de 13%, para R$ 1,491 bilhão, e para o lucro líquido, é de 14%, para R$ 950 milhões, cerca de 12,9% e 12,5% abaixo do consenso, respectivamente.
Os analistas do banco avaliam que as ações da M. Dias não se recuperarão consistentemente até que aconteça uma estabilização do real e mais visibilidade sobre a capacidade da indústria de aumentar os preços para recuperar a rentabilidade, o que pode demorar mais do que o esperado, dado o desafiador ambiente de preços. As ações estão sendo negociada a 10,3 vezes o múltiplo do Preço (P)/Lucro (L), o que não é excessivamente caro considerando o preço-algo (que leva a um P/L de 14 vezes).
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