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Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (Idec) informou que a Meta passará a coletar dados das redes para inteligência artificial (IA) sem autorização. Isso gerou uma reação do Instituto, que pediu ao governo que suspende a possibilidade da Meta usar fotos do Instagram e Facebook para treinar sua IA sem avisar aos consumidores brasileiros. O Idec afirmou que a Meta já anunciou que faria o mesmo na Europa, mas foi suspensa pela própria empresa após atuação da autoridade irlandesa de proteção de dados. No entanto, a Meta queria seguir adiante no Brasil.
A advogada do Idec, Marina Fernandes, afirmou que a Meta trata os brasileiros como cidadãos de segunda classe, mudando as regras e dificultando o acesso a direitos por parte dos consumidores. Em resposta, a Meta expressou sua "desilusão" com a decisão da autoridade nacional e defendeu que sua abordagem para a IA está de acordo com a legislação brasileira.
O comunicado da Meta afirmou que "estamos desapontados com a decisão da ANPD. Treinamento de IA não é algo único dos nossos serviços, e somos mais transparentes do que muitos participantes nessa indústria que têm usado conteúdos públicos para treinar seus modelos e produtos". A empresa também afirmou que sua abordagem cumpre com as leis de privacidade e regulações no Brasil e que continuarão a trabalhar com a ANPD para endereçar suas dúvidas.
A Meta também argumentou que a decisão da ANPD é um retrocesso para a inovação e a competitividade no desenvolvimento de IA e atrasa a chegada de benefícios da IA para as pessoas no Brasil.
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