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presidente da Argentina, Javier Milei, não irá à próxima cúpula de líderes do Mercosul, que será realizada em 7 e 8 de julho, em Assunção, capital do Paraguai. A razão para a sua ausência é uma agenda sobrecarregada. O líder ultraliberal será substituído pela ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino. A informação foi divulgada na segunda-feira pelo porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni. Adorni negou que a desistência de Milei esteja ligada às recentes declarações sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que exigiu desculpas do argentino por ter sido chamado de "corrupto e comunista". Milei não apenas negou arrependimento, como também repetiu as críticas e acusou o líder brasileiro de ter o "ego inflado". "Em geral e também neste caso, o presidente não interrompe uma atividade por causa de algo que disse. A motivação é uma agenda sobrecarregada", garantiu o porta-voz.

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