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oronel Bernardo Romão Corrêa Netto, um militar bem-quisto pela tropa, será preso preventivamente na operação da Polícia Federal (PF) que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados por suspeita de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. Ele foi o quarto alvo de mandado de prisão preventiva da operação da PF. O coronel foi mandado para os Estados Unidos no final de 2022 e agora retorna ao Brasil para se apresentar à justiça. A Polícia Federal comunicou o comando do Exército para que ele se apresentasse no país. A operação da PF também envolve ex-assessores e ex-ministros do governo Bolsonaro. A Procuradoria-Geral da República (PGR) usou mensagens encontradas nos aparelhos eletrônicos de Mauro Barbosa Cid, ex-assessor especial de Jair Bolsonaro, para embasar os quatro pedidos de prisão preventiva cumpridos na operação Tempus Veritatis. Os pedidos foram acolhidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Os alvos já presos são: Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro; Marcelo Câmara, coronel da reserva do Exército citado em investigações como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família Bolsonaro; Rafael Martins, tenente-coronel do Exército.
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