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Moedas globais: dólar opera sem sinal único, com avanço do euro e queda do iene

Creditos: InfoMoney

O
dólar operou sem sinal único ante seus rivais hoje, recuando ante ao euro devido ao quadro político após as eleições parlamentares francesas. Os mercados aguardam o segundo turno para definir a formação da Assembleia Nacional. Por outro lado, o iene voltou a cair ante o dólar devido à pressão renovada por dados de atividade no Japão. No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 161,50 ienes, o euro avançava a US$ 1,0741 e a libra tinha alta a US$ 1,2648. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou alta de 0,03%, a 105,901 pontos.

    Ao contrário da leitura da S&P Global, o PMI industrial medido pelo ISM recuou a 48,5 em junho, sinalizando contração do setor. Os investimentos em construção também caíram 0,1% em maio, contrariando expectativa de alta, o que tirou forças do dólar.

    Por parte do euro, o ING avalia que houve redução no prêmio de risco político depois dos resultados preliminares do primeiro turno das eleições parlamentares francesas terem chegado perto das pesquisas pré-votação. O Reagrupamento Nacional de Marine Le Pen está projetado em 34%, seguido pela esquerdista Nova Frente Popular com 29% e pela aliança centrista do presidente Emmanuel Macron com 22%. "A reação positiva no euro se deve, na nossa opinião, principalmente a algum alívio do mercado pelo fato de a Nova Frente Popular não ganhar mais do que o esperado", avalia.

    O dólar sobe 1,15%, a R$ 5,65, com novas falas de Lula; renova máxima em 2 anos e meio. Em junho, o dólar já havia subido 6,46% e, no acumulado do ano, 15,14%. O primeiro turno da votação na França impulsiona bolsas europeias: por que a eleição animou? O partido de extrema direita Reunião Nacional (RN) obteve ganhos históricos no primeiro turno das eleições parlamentares, mas por uma margem menor do que a sugerida por algumas pesquisas de opinião. "Ainda assim, os resultados não oferecem muita certeza sobre a composição do parlamento, e o segundo turno agendado para o próximo fim de semana é de fato o grande evento de risco. Duvidamos que o euro consiga eliminar totalmente o prêmio de risco político neste verão do hemisfério norte", afirma o banco.

    Ainda hoje, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, alertou que, dada a magnitude do choque de inflação na zona do euro, é cedo para concluir que a região alcançou um "pouso suave" – fenômeno que descreve o controle dos preços sem um impacto significativo na inflação. Já o iene foi enfraquecido pela revisão no PIB do Japão, que mostrou queda anualizada de 2,9% no trimestre até março, maior que a estimada anteriormente.

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