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motorista Florisvaldo Ribeiro dos Santos foi preso na segunda-feira pela equipe do Núcleo de Capturas (Necap) em sua casa no bairro Mocinha Magalhães, em Rio Branco, após atropelar e matar Natasha Caroline Souza Gomes, de 25 anos, e seu filho Isaac Gomes Cavalcante, de 8 anos, em fevereiro deste ano na curva do Itucumã, no bairro Santa Maria. A Polícia Civil não especificou se Florisvaldo estava na casa dele no momento da prisão. O motorista não resistiu à prisão e foi levado para uma delegacia da capital acreana. O condutor estava bêbado no momento do acidente e uma câmera de segurança instalada em um posto de combustíveis conseguiu flagrar o momento em que o motorista do caminhão-baú perdeu o controle do veículo e atingiu mãe e filho. O vídeo mostrar o momento em que o caminhão atropela mãe e filho. Natasha morreu na sala de emergência do pronto-socorro da capital quando a equipe tentava estabilizá-la, enquanto a criança morreu ainda no local do acidente. Os dois estavam em uma parada de ônibus quando o caminhão, conduzido por Florisvaldo dos Santos, invadiu a contramão e atingiu a estrutura. Durante o depoimento à polícia, o condutor disse que trafegava pela rodovia AC-40, sentido Senador Guiomard, quando uma moto entrou na frente dele. Ele teria freado para evitar a colisão e desviou para pista contrária, entrando na contramão da via, atingindo as vítimas. Com o teste do bafômetro positivo, Florisvaldo foi preso em flagrante e levado para uma delegacia. No entanto, durante a audiência de custódia, o motorista recebeu liberdade provisória. No dia seguinte, dia 5 de fevereiro, a Justiça do Acre acolheu um recurso em sentido estrito do Ministério Público do Acre (MP-AC) contra a decisão interlocutória e determinou a prisão do motorista. A defesa alega que o motorista bebeu no dia anterior ao acidente e 'não possuía sinais que embriaguez, tanto que não se recusou a fazer o teste do bafômetro'. A defesa teve os recursos negados pela Justiça, e a prisão preventiva do suspeito foi mantida. O homem foi capturado na segunda-feira (1º) após quase cinco meses foragido. Na época do acidente, o advogado do condutor afirmou que iria recorrer da decisão por, segundo ele, 'não haver pressupostos processuais que o mantenha preso'. A empresa proprietária do caminhão pagou as despesas fúnebres e lamenta a morte das vítimas. A defesa alega que o motorista tem um filho que necessita de cuidados especiais e precisa do pai. "Entendemos o papel do Ministério Público, mas estamos falando de um pai de família também que possui um filho com necessidades especiais que precisa de seus cuidados e estando preso isso seria quase impossível. Florisvaldo também está em trauma com tudo que ocorreu e está sofrendo com perda que a família sofreu", argumentou.
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