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família de Sarah, originária de Campo Limpo Paulista (SP), passou o final de semana em Porto Alegre, onde assistiram à formatura e homenagens à estudante. A promotora Lúcia Helena Callegari, que atuou no júri do Caso Kiss, conversou com os familiares de Sarah. O MP afirma que está "aguardando pelo indiciamento da Polícia Civil" para analisar criminalmente o caso e oferecer denúncia contra os suspeitos. A promotoria também afirma que está "acolhendo familiares da vítima" e "agilizando" na conclusão da apuração policial.
Sarah Domingues era ativista e reconhecida como liderança estudantil. No dia 23 de janeiro de 2024, ela foi assassinada em frente a um mercado na Ilha das Flores, enquanto fazia uma pesquisa acadêmica. Em 6 de fevereiro, a Polícia Civil prendeu temporariamente cinco pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato da jovem de 28 anos. Os presos seriam o mandante do assassinato, dois executores e outras duas pessoas que teriam envolvimento com o crime.
A Polícia Civil cedeu imagens que mostram a conduta dos criminosos, e um dos envolvidos nos atos de violência foi preso dentro de um shopping de Porto Alegre. A Brigada Militar e a Polícia Civil prenderam 28 pessoas e 25 armas em uma operação realizada no ano passado.
Durante a formatura da UFRGS, o nome de Sarah foi recebido sob aplausos da plateia e dos formandos. Sua mãe, Marta da Silva Domingues, definiu a entrega do diploma da filha como "uma homenagem bonita, mas dolorosa". Além da mãe, a irmã de Sarah, a estudante Eloá da Silva Farias, também viajou para participar da homenagem de formatura.
Sarah Domingues estudava Arquitetura e Urbanismo na UFRGS e desenvolveu um projeto sobre enchentes nas ilhas. O projeto foi desenvolvido em um tema que se revelou urgente meses após a morte: a necessidade de um projeto urbanístico para combater as frequentes enchentes que atingem a região das ilhas.
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