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MPB4 perpetua erro histórico ao fazer disco de '60 anos de MPB' sem mulher entre os compositores e convidados

Creditos: G1

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texto discute a contribuição das mulheres para o movimento da música popular brasileira (MPB) e a falta delas no disco "60 anos de MPB" lançado pelo grupo MPB4 em 2024. Embora o disco reconheça a contribuição dos homens na composição da música nos anos 1960 e 1970, é importante ressaltar que o domínio histórico dos homens na MPB também foi refletido no álbum revisionista do MPB4. Ao longo dos anos de 1960 e 1970, o MPB4 deu voz apenas a músicas compostas por homens, com exceções de duas composições que traziam Cynara Faria e Amor, amor, canção gravada pelo grupo em Cobra de Vidro.

    Ao longo dos anos, as mulheres começaram a se destacar na música popular brasileira. Joyce Moreno abriu caminho em 1967, recebendo críticas dos formadores de opinião por ser uma mulher na música. Sueli Costa e Dona Ivone Lara também se destacaram como compositoras e cantoras na década de 1970. Em 1979, as mulheres começaram realmente a se impor como compositoras, com Angela RoRo, Fátima Guedes, Joyce Moreno e Marina Lima entre outras.

    O disco "60 anos de MPB" do grupo MPB4 é um erro histórico que deve ser corrigido, e não perpetuado. A falta de mulheres entre os compositores e intérpretes do disco dedicado ao Quarteto em Cy, um grupo feminino contemporâneo do quarteto fluminense, é indefensável.

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