O
dólar está se estabilizando em julho, conforme analistas consultados pelo InfoMoney. A taxa para o fechamento deste ano, coletada pelo Boletim Focus do Banco Central (BC), está bem acima dos R$ 5,20 previstos pelos economistas. A projeção vem subindo rapidamente, com o dólar subindo, especialmente na reta final de junho, devido aos ataques do presidente Lula ao Banco Central. A política monetária externa dos EUA, especialmente dos EUA, deve ditar os rumos da divisa. Nos Estados Unidos, observar discursos de Jerome Powell, presidente do Fed, e dados econômicos importantes, como o relatório de empregos, serão fundamentais para a trajetória do dólar. No Brasil, além do embate entre Lula e Roberto Campos Neto, presidente do BC, a questão fiscal deve ser seguida de perto, considerando preocupações com orçamento comprometido e falta de cortes de gastos. Essas dinâmicas podem trazer movimentos voláteis no câmbio ao longo do mês. Incertezas sobre a política monetária nos EUA podem reduzir a liquidez no mercado internacional, agravando ou amenizando o impacto sobre o câmbio local no Brasil. O comportamento do dólar em 2024 será fruto de dois fatores específicos: o processo de reversão das expectativas do mercado acerca de uma possível condução mais dovish (branda nos juros) por parte do FED no que diz respeito à política monetária dos Estados Unidos; e o segundo fator, de natureza doméstica, no debate sobre a política econômica brasileira, destacando-se a questão fiscal e as incertezas sobre o futuro das contas públicas.
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