U
m novo tipo de OLED - um diodo emissor de luz orgânico - promete substituir os volumosos óculos de visão noturna por óculos leves, tornando-os mais baratos e mais práticos para uso prolongado. Além disso, um efeito de memória nesses OLEDs pode viabilizar sistemas de visão computacional que detectam e processam sinais de luz e imagens.
O novo OLED converte a luz infravermelha próxima em luz visível, sem o peso, a alta tensão e a incomoda camada de vácuo necessária para os intensificadores de imagem tradicionais. O protótipo já consegue amplificar a imagem coletada em mais de 100 vezes, mas uma amplificação muito maior é possível otimizando o projeto do dispositivo.
A estrutura do OLED parece complexa, mas ela foi feita com materiais disponíveis e por um processo usado industrialmente. O OLED de visão noturna funciona integrando uma camada de absorção de fótons, que converte luz infravermelha em elétrons, e uma pilha de cinco camadas de diodos emissores de luz, onde esses elétrons são convertidos em fótons de luz visível.
O dispositivo também apresenta um tipo de comportamento de memória que pode ter aplicações em visão computacional. Conhecido como histerese, sua saída de luz em um dado momento depende da intensidade e da duração da iluminação de entrada que passou por ele antes.
Essa capacidade de lembrar entradas passadas pode tornar este OLED um bom candidato para o tipo de conexão semelhante a neurônios, ou sinapses artificiais, que permitem que uma imagem de entrada seja interpretada e classificada sem a necessidade de processar os dados em uma unidade de computação separada - essa técnica emergente e promissora é conhecida como "computação na memória".
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