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Padre vira alvo do MPF por dizer que RS 'abraçou o satanismo'

Creditos: ÚltimoSegundo

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adre Paulo Santos afirmou que o Rio Grande do Sul é o "estado mais ateu da federação" e relacionou a tragédia que afeta 2,3 milhões de pessoas no estado à falta de fé e à adoção da bruxaria e do satanismo. Sua declaração foi investigada pelo Ministério Público Federal (MPF) no Mato Grosso do Sul. A denúncia foi feita no dia 20 de maio e indicava "preconceito religioso" por parte de um pároco do município de Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul. A fala deu-se durante uma "Missa Solidária" em oração por Rio Grande do Sul. O padre afirmou que o sofrimento não vem de Deus e que a situação no Rio Grande do Sul era muito difícil. Ele também fez um "alerta aos fiéis" sobre a adoção da bruxaria e do satanismo no estado. O MPF vai investigar a suspeita do padre de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. A tragédia no Rio Grande do Sul tem 162 mortos, 75 desaparecidos, 806 feridos e 467 municípios afetados pelas chuvas, com 2,3 milhões de pessoas afetadas no estado. Dessas, 581 mil estão desalojadas e 68,3 mil estão em abrigos.

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