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Palestinos fogem de Gaza após bombardeios israelenses em Khan Yunis

Creditos: ÚltimoSegundo

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m 1º de julho de 2024, o Exército de Israel ordenou a evacuação de Khan Yunis, na Faixa de Gaza, após vários ataques que resultaram em oito mortos e mais de 30 feridos. A Jihad Islâmica, grupo aliado do Hamas na guerra contra Israel, lançou foguetes contra comunidades israelenses na fronteira com Gaza como resposta aos "crimes do inimigo sionista contra nosso povo palestino", segundo as Brigadas Al Quds. O Exército israelense detectou cerca de "20 projéteis provenientes da região de Khan Yunis" e afirmou que alguns foram interceptados. A evacuação de Al Qarara, Bani Suhaila e outras localidades de Rafah e Khan Yunis foi ordenada por Israel na segunda-feira. A população de Bani Suhaila sofreu medo e ansiedade extremas após a ordem de evacuação. Outras partes da Faixa de Gaza também estavam sob impacto dos combates incessantes, quase nove meses após o início do conflito. Testemunhas e agências de Defesa Civil relataram bombardeios israelenses em Rafah e no campo de refugiados de Nuseirat (centro). No distrito de Shujaiya, na Cidade de Gaza, cenário de combates, testemunhas observaram disparos de tanques israelenses. O Exército israelense anunciou ter "eliminado vários terroristas" nas incursões em Shujaiya, onde os bombardeios aéreos mataram "quase 20 combatentes". O conflito eclodiu em 7 de outubro de 2024, quando milicianos islamistas mataram 1.195 pessoas, a maioria civis, e sequestraram 251 no sul de Israel. O Exército israelense calcula que 116 pessoas permanecem em cativeiro em Gaza, 42 das quais teriam morrido. Israel libertou dezenas de prisioneiros palestinos, incluindo o diretor do hospital Al Shifa da Cidade de Gaza, Mohamed Abu Salmiya, detido em novembro. Os ataques israelenses transformaram grande parte do hospital, o maior de Gaza, em escombros. Israel acusa o Hamas de utilizar o Al Shifa e outros hospitais de Gaza como fachada para ocultar suas operações militares, o que o movimento islamista nega. Abu Salmiya relatou ter sido submetido a "graves torturas" durante sua detenção. O serviço de segurança interna de Israel, o Shin Beth, decidiu pela libertação dos detentos considerados menos perigosos. A ONU e agências humanitárias expressaram preocupação com a situação e o risco de fome entre os 2,4 milhões de moradores de Gaza.

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